07 fevereiro, 2012

Falando nele...

http://publimetro.band.com.br/pdf/20120207_MetroSaoPaulo.pdf

Karl com os pés no chão

Uma coleção inteira em variações de preto e branco é para poucos – e bons. A marca KARL, de Karl Lagerfeld, acaba de lançar “clássicos cobiçados”, com coletes e blazers metalizados e golas ornamentadas. Da sacola com amarração no punho à regatinha básica, várias peças têm impressas a silhueta do estilista, mas não é apenas isso que as faz reconhecíveis: cada uma parece receber um toque da sua atitude elegante e capacidade de inovação.

O que mais me agrada é o fato de terem sido produzidos apenas itens que podem ser usados fora das passarelas – sem o exagero que normalmente se espera de uma marca de renome – e, o melhor, com modelos e preços razoavelmente acessíveis para você que não é subnutrida apesar de viver em um país no qual o salário mínimo ultrapassa os quinhentão por uns quebradinhos.


Idéia arejada e que não costuma circular na terra da malandragem – a de que haute-couture não precisa ser afetada. E, em tempos de Bienal, vale compartilhar uma daquelas sinapses que frequentemente retornam ao meu cérebro: tanta saliva gasta acerca da fantasiosa Valorização da Moda Brasileira e tão pouco combustível queimado em respeito ao consumidor verde-amarelo (este sim tangível). Paradoxalmente, o que se fortalece com tanto discurso é o culto ao dondoquismo, à moda feita por e para as capas de revista e para os desesperados por flash da primeira fila, à moda inacessível a quem poderia fazê-la viva e circulante. Mais uma daquelas segregações tão nossas...

Aprendamos com KARL:

30 janeiro, 2012

I ♥ Sartorialist

Lunch For 25 Preview from The Sartorialist on Vimeo.

25 janeiro, 2012

Morri do Dia

Tava lá eu, tentando trabalhar (já falhando terrivelmente porque tava fuçando o Not Couture) quando me deparo com os sapatos mais maravilhosos do momento.


Pôxa, já estou num momento loafer e agora me apaixono por um sapato masculino?

Ah.

Detalhe.

A entrada final do desfile.

(a foto causou comoção aqui em casa)




Todas grita junto, minha gente!

(tudo do desfile de outono 12 da Dolce&Gabanna)

by M. (palavra do dia: kitsch)

12 janeiro, 2012

I Wonder...


I Wonder – ou em tradução bem livre: “fico imaginando” - é a expressão mãe de todas as invenções e descobertas.
Depois de um “I Wonder” vem sempre um “e se...” (eu fizesse isso, ou experimentasse aquilo, ou combinasse isso com aquilo...) ou um “será que...” (foi assim que aconteceu? foi por isso que...? ...)
“I Wonder” é a expressão dos curiosos, dos que questionam e como boa curiosa e questionadora que sou, inauguro aqui a seção dedicada à essa deliciosa expedição exploratória pelo mundo, pela história e pelas idéias!

I Wonder...
Porque os anos 20 são tão fascinantes?

Pensem comigo: no pós-Primeira Guerra Mundial, características “femininas” foram totalmente viradas do avesso: cabelos cortados curtíssimos, silhuetas retas, fumar, beber - atitudes (para a época) ousadas e praticamente masculinas: ...
Boyish looks...

Será que é isso? A atitude revolucionária?

Ou será porque tudo isso representou a primeira libertação feminina à comportamentos e imagens impostas? Será que foi nos anos 20 que aprendemos o nosso imenso poder como mulheres?


Por outro lado, apesar dos “boyish looks”, mulheres da época eram extremamente charmosas e femininas, encurtando saias, usando brilhos, grafismos, cores, penas, sedas e bordados em profusão, explorando e experimentando com o fascínio masculino...

Então talvez seja isso: o mais exuberante exemplo de sedução, exercido através da liberdade recém conquistada...

Mas qualquer que seja a causa do fascínio pelos anos 20, esse fantástico momento na história da moda ainda inspira e vai continuar inspirando os maiores estilistas por – assim espero – muitos e muitos séculos!








Grande beijo da
W. (questionadora extraordinaire)

ps: conheça um pouco mais em http://www.youtube.com/watch?v=3svvCj4yhYc

27 dezembro, 2011

As Legítimas

Minha mãe sempre fala: "pááára de andar descalça!". Mas também não acha lindo ficar andando por aí de chinelo. Decida-se, mamãe.
Eu passei o colégio inteiro usando Havaianas mas, naquela época (7 anos atrás, pfft, falo como se fossem eras), o status Havaiana de ser ainda não existia, era só um chinelo de borracha bonitinho.
Bastou uma série de design mais interessante, estampas novas e algumas celebridades americanas usando o nosso famoso chinelinho pra lá e pra cá que ele ganhou fama internacional e chegou a ser vendido por até 90 dólares na gringa! Sorte nossa que podemos comprar um par em qualquer supermercado por uns 17 reais.
Chegou uma época em que não era difícil ver duas das minhas chefes endinheiradas chegarem no escritório usando bolsas Balenciaga, óculos Chloe e, adivinhem, Havaianas.




O status da bichinha chegou a tanto que artistas plásticos famosos e diversas marcas resolveram firmar suas parcerias com a marca. Depois da Missoni, minha mãe vai ser obrigada a deixar eu perambular de chinelo por aí.
















Por M. (perua ridiculamente xexelenta)

26 dezembro, 2011

Coisas de Renner...

Achei na Renner e estou com mixed feelings about it.


Por M. (endividada, as always)

Pantera Cor-de-Rosa


Nesse ano de 2011, várias estrelas resolveram encarnar os anos 80 e dar um up colorido na cabeleira. Longe de achar legal, a maioria das pessoas riu e disse se tratar de uma moda ridícula. Menos eu, obviamente, que ainda estou esperando nascer loira de novo pra poder fazer uma mechinha cor de rosa por entre os fios. Porque né, ter que fazer mechas azuis e roxas só porque é morena já é exagero. Drouga.




Por M. (sonhando com dip dyes)