21 março, 2009

Sex sells

"I’ll take my clothes off and it will be shameless

‘Cuz everyone knows that’s how you get famous [...]

I don’t know what’s right and what’s real anymore [...]

And I am a weapon of massive consumption [...]

Now everything is cool as long as I’m getting thinner"

Lily Allen, "The Fear".


Vender mais, mais e cada vez mais - ignorando a suposta crise -, uma febre que ultrapassa o bom senso. Tanto ultrapassa, que as mais renomadas grifes francesas, sempre aplaudidas pela sua elegância, requinte e refinamento, decidiram apelar ao famoso 'sex sells'. É o que se pode notar na coleção de Hussein Chalayan, por exemplo, que optou pelo explícito (mas não tão óbvio assim):


Foi o caso também do estilista alemão Lutz Huller, que, este sim, optou pelo óbvio:

E não me venham com 'valorização da beleza natural da mulher' e o diabo - sou liberal, mas acho mesmo que esta é uma exposição desnecessária em se tratando de haute couture. E não vou me enredar aqui por questões feministas, sabemos que a Srta. Modelo é dona do seu próprio corpo (pelo menos é o que se espera). O problema é que, em tempos de Playboy's explorando intensamente a Indústria do Sexo - expressão que me enoja -, mulheres sem roupa já deixaram de ser um estimulante appetizer e se tornaram banais.

Falando em Playboy's, ainda mais um desapontamento com Viviane Westwood, que trouxe a vulgar Pamela Anderson para a passarela:






























Meus caros, aprendam com Gaultier que há uma grande diferença entre o obsceno/pornográfico e o erótico:




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